quinta-feira, 8 de outubro de 2009

Conferência Intermunicipal de Educação
















De 24 a 26 de Setembro em Petrolina - PE a Conferência Intermunicipal de Educação em que reuniu as Cidades de Petrolina, Afrânio e Dormentes. A Conferência teve como tema: Construindo um Ssitema Nacional Articulado de Educação: Plano nacional de Educação, suas Diretrizes e Estratégias de Ação.
Na ocasião foram discutidas questões inerentes a Educação Regional em continuidade a série de Pré-Conferências que ocorreram ao longo do semestre que antecedeu a Etapa Intermunicipal. Também foram eleitos os Delegados que irão representar a Região na Conferência Estadual de Educação em Recife no mês de Novembro e que por sua vez será a Etapa preparatória para a CONAE - Conferência Nacional de Educação que será realizada em Brasília em 2010.

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sexta-feira, 11 de setembro de 2009

A Central Única das Favelas - CUFA convida...

Papo Cabeça ...fique por dentro de tudo!

* Por Geisa Gabrielle


O Projeto Papo Cabeça promovido pela Prefeitura de Petrolina através da Diretoria da Juventude ocorreu ontem, dia 10 de Setembro no SEST / SENAT em Petrolina, e teve a presença em massa da Juventude, debatendo, propondo e discutindo políticas públicas para a Juventude.















O Evento contou com a participação do Governo do Estado de Pernambuco através da Secretaria Especial de Juventude e Emprego bem como sociedade cívil através da grande participação dos Movimentos Sociais que a exemplo da UNEGRO, Movimento Estudantil (Universitários e Secundaristas), Profissionais da Educação, Cultura, Esporte, Grupos de Projetos sociais e tantos outros seguimentos que fizeram-se presentes e deram seu recado!







Espera-se com isso que as propostas agora sejam sistematizadas e postas em prática por parte das autoridades governamentais, além de uma participação maior da Juventude nas discussões, construindo e intervindo num amanhã que deve ser pensado a partir de um hoje!

Saudações Afro!



























* G
eisa Gabrielle é Coordenadora da UNEGRO - Petrolina e Membro da Comissão de Formação e Comunicação da UNEGRO - Pernambuco, Membro do Colegiado Estadual do Fórum de Educação de Jovens e Adultos de Pernambuco. Pedagoga com Especialização em Gestão de Recursos Humanos pela Universidade de Pernambuco.







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domingo, 6 de setembro de 2009

Dia 10 de Setembro é dia do 'Papo Cabeça' em Petrolina, participe!

Racismo e crimes no Hipermercado Carrefour

Pedimos que leia e reenvie com a assinatura de sua entidade para o Email: edson.unegro@uol.com.br


No dia 07 de agosto de 2009 Januário Alves de Santana, funcionário da Universidade de São Paulo – USP foi com sua esposa, dois filhos, irmã e cunhado fazer compras no Hipermercado Carrefour, na loja da Avenida dos Autonomistas, em Osasco. Na dependência do estabelecimento foi vítima de tortura por motivação racial, dois crimes hediondos enquadrados, na constituição e nas leis 9.455/1997 e 719/1989 (Lei Caó).



Sob suspeição de um crime inusitado – roubar seu próprio carro - Januário Santana foi espancado com socos, cabeçadas, chutes e coronhadas, numa salinha da loja por cerca de cinco seguranças. Ao mesmo tempo ouvia impropérios relacionado a sua raça. A vítima e sua esposa, Maria dos Remédios do Nascimento Santana, pagaram o preço de serem negros e comprarem um carro EcoSport, que está sendo pago em 72 parcelas de R$ 789,00.



No local do evento, depois de acionada a Polícia Militar tornou-se cúmplice do crime praticado pelo Carrefour, pois reforçou a suspeição e o racismo no atendimento da ocorrência quando disse: “Você tem cara de que tem pelo menos três passagens. Pode falar. Não nega. Confessa, que não tem problema”. Negligenciaram sua função de apurar o fato ocorrido, constatar a verdade e deter os responsáveis.



O erro da polícia foi grave na ação e na omissão, porque além de discriminar um cidadão e não cumprir sua função, negou socorro a um homem ferido pela tortura que fora submetido. Ainda impera nas estruturas oficiais de Segurança Pública o principio da criminologia lombrosiana, onde o negro ocupa o lugar de suspeito padrão. A cena completa do crime desvenda o vigor do racismo institucional nos principais órgãos do Estado Brasileiro.



O Hipermercado é responsável pela contratação da empresa de segurança; por permitir que seguranças trabalhem sem farda; pela versão fantasiosa na nota que afirma que houve apenas uma briga entre cliente, explicitando a intenção de omitir a ocorrência do crime, apenas recuou em razão da grande repercussão; pela não prestação de socorro à vítima; e pela gerência da loja se manter omissa durante todo processo.



O fato ocorrido é de inteira responsabilidade do Carrefour. A observação de seu comportamento nos demonstrou um profundo desrespeito com seus clientes, com a opinião pública e total sintonia com o método utilizado pelos torturadores. Há outras denuncias que enquadram o Carrefour como uma empresa que viola os Direitos Humanos de seus clientes e não raro de seus funcionários.



Outro fato grave que merece o mais veemente repúdio de toda sociedade é a existência da “salinha de castigo”, disponibilizada na loja para reprimir casos de indisposição, insurgência ou rebeldia de clientes. As ações que envolvam segurança interna desses estabelecimentos devem estar sob a mais rígida observância da Lei. Essas “salinhas” afrontam o estado de direito e a consciência democrática, remontam as práticas dos anos de chumbos, repudiados por toda sociedade brasileira.





Diante do exposto exigimos:





Do Estado



· Apuração dos fatos e punição dos responsáveis.



· Reparação aos danos físicos, morais e psicológicos impostos a Januário Santana.



· Apuração e punição aos policiais que assumiram a cumplicidade do crime.



· Combate ao Racismo Institucional que vigora na Polícia Militar.



· Responsabilização das empresas de segurança privada que não capacita adequadamente seus funcionários.









Do Carrefour





* Retratação a Januário Santana pelo fato ocorrido e pela tentativa de mitigar a repercussão e a correta apuração do crime.



* Total colaboração para apuração dos fatos.



* Demissão de todos envolvidos (inclusive os que formularam a versão fantasiosa para imprensa complicou mais a situação).



* Rescisão de contrato com a empresa de segurança responsável pelos funcionários envolvidos no crime. Exigência de qualificação continuada aos seguranças que prestam serviço ao Carrefour.



* Ações afirmativas que permita acesso e mobilidade profissional ascendente de funcionários negros.





Entidades que assinam este documento:

APN´S / Ceabra / Centro Cultural Sitio dos Palmares / CGTB / Circulo Palmarino / CONEN / Conlutas / Conegro / CPD Negro Sim / CTB / CUT / Frente Estadual Parlamentar de Promoção da Igualdade Racial / Frente 3 de Fevereiro / Instituto Dom Isidoro de Souza / Instituto do Negro Padre Batista / INSPIR / MTST / Negra Sim / Sindicato dos Comerciários / Uneafro Brasil / Unegro/Fórum Mineiro de Entidades Negras-FOMENE/

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sexta-feira, 24 de julho de 2009

Convite - Dia Internacional da Mulher Negra


Em comemoração ao Dia Internacional da Mulher Negra , a Prefeitura de Petrolina, por meio da Secretaria da Mulher em parceria com a UNEGRO - UNião de Negros pela Igualdade e outros parceiros, irá promover, neste sábado (25), uma manhã de ações voltadas aos desafios encontrados pela mulher negra, desde o âmbito social ao pessoal, na Tenda de Eventos do Bambuzinho, a partir das 08h.

Caminhada com distribuição de panfletos, apresentações culturais incluindo o Samba de Véio da Ilha do Rodeadouro, uma das mais antigas manifestações populares do Brasil, darão um brilho especial à programação comemorativa.As comemorações terminam às 14h com a realização da quinta edição da Exposição Mulheres Talentosas.

O 25 de Julho foi instituído pela Organização das Nações Unidas (ONU) para dar visibilidade às mulheres negras, destacando sua luta e contribuição no contexto histórico, cultural e econômico, além da formação dos povos do continente americano e caribenho.

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VI Conferência Municipal de Assistência Social


‘Participação e Controle Social no Sistema Único da Assistência Social –SUAS’. Este foi o tema principal da VI Conferência Municipal de Assistência Social, que foi realizada entre os dias 22 e 23 deste mês no Centro de Convenções, em Petrolina. O evento foi uma realização do Conselho Municipal de Assistência Social, através da Secretaria de Desenvolvimento Social e Trabalho (Sedest)e contou com a participação de vários segmentos da sociedade além de eleger os delegados para discutirem sobre as políticas públicas do município, na Conferência Estadual a ser realizada no mês de outubro, na capital pernambucana, Recife.

A UNEGRO na ocasião também participou ativamente da Conferência, propondo e intervindo nas discussões acerca da Igualdade sem distinção de Cor, Raça, Gênero e/ ou condição Social.

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V Fórum Regional de Educação de Jovens e Adultos


No dia 08 de Julho ocorreu no Auditório do SENAI - Petrolina o V Fórum Regional de Educação de Jovens e Adultos, com o Tema “ IDENTIDADE DOS FÓRUNS DE EJA: CONQUISTAS, DESAFIOS E ESTRATÉGIAS DE LUTAS”. O Forum teve como premissa a discussão de políticas públicas na modalidade de ensino da EJA levando-se em conta as especificidades da região do Vale do São Francisco, em que essas discussões formularam propostas que serão encaminhadas a Etapa Estadual do Fórum a realizar-se também na Cidade de Petrolina nos dias 05, 06 e 07 de Agosto.
A UNEGRO - União de Negros pela Igualdade também se fez presente no evento, participando através da sua delegação (08 Delegados na Etapa Regional) de todo o processo de discussão com recorte na Promoção da Igualdade. Na ocasião da eleição dos delegados á Etapa Estadual somamos um total de 03 delegados eleitos que nos representarão na defesa dos menos favorecidos.

Saudações Unegrinas a Todos!

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A Conferência da Igualdade Racial e os desafios para luta contra o racismo (2)

por Edson França

No dia 28 de junho de 2009 encerrou, em Brasília, a 2ª Conferência Nacional de Promoção da Igualdade Racial. Todos estados realizaram conferências regionais e estaduais, foi um processo rico para o debate e construção de consensos. Várias leituras são possíveis desse importante episódio, guardou elementos negativos e positivos a serem analisados.

Contudo é possível assegurar que o país deu mais um passo afirmativo contra o racismo, em consonância com os desejos da sociedade. Por isso reitero que, sem dúvidas, as conferências se constituem num método acertado de oitiva à sociedade civil organizada, fortalece a democracia participativa e pode conduzir a gestão pública ao caminho correto.

Tenho um olhar positivo sobre o avanço das ações de combate ao racismo no Brasil, estamos combatendo com eficácia esse mal. A agenda social do atual governo Lula é ajuda porque inclui ações fundamentais para a população negra e pobre, como o fortalecimento do salário mínimo, combate a fome através do Programa Bolsa Família, maior acesso a educação superior, dentre outras, impactam decisivamente sobre a população pobre, onde se encontram a maioria os negros. Logo a efetiva universalização das políticas públicas sociais contribuirá com o progresso social do país.

Se verificarmos o ativismo da sociedade civil brasileira, os espaços formais e informais de participação política, o volume de debates em variados espaços políticos e sociais, o aperfeiçoamento crescente de nossa democracia, o calhamaço legislativo anti-racista, as experiências de implantação de políticas públicas com base na Declaração de Durban e no Plano de Ação (DDPA) e os compromissos que o Estado, reiteradamente, assume com a população brasileira e com diversos países nas agendas multilaterais, constataremos que o Brasil está na dianteira das boas práticas de combate ao racismo, tem grande potencial para sua efetiva superação e tem muita contribuição ao mundo.

No entanto, há muito a ser feito. Os direitos da população negra não estão devidamente resgatados. Os negros brasileiros continuam acumulando múltiplas desvantagens, por isso estão na base da pirâmide social, econômica e política da sociedade brasileira. O Estado tem o diagnóstico exato da demanda, por isso assumiu oficialmente, desde 1995, a existência do racismo e seu impacto nefasto sobre a população brasileira. Conhece o grau da desigualdade socioeconômica, sabe que há um grande fosso entre negros e brancos, pobres e ricos, a despeito das iniciativas conjunturais reconhecidamente positivas, falta mais política para superar esse impasse. O racismo está enraizado em nossa cultura, ainda há quem lucra construindo desvantagens sócio-econômicas com base na cor da pele das pessoas.

A 2ª Conferência Nacional de Promoção da Igualdade Racial é um espaço para convencionar políticas públicas que resgatem direitos sociais historicamente sonegados a população negra. É um evento chamado pelo Presidente da República, para que Estado e sociedade civil pactuem ações, governos assumam compromissos e sociedade civil demande políticas públicas para atender necessidades sociais e econômicas. Por isso é preocupante a ausência do Presidente Lula na abertura, e dos Ministros de Estado nos Painéis Temáticos da Conferência, após anuncio que estariam presentes. Faltaram, também, governadores, prefeitos e gestores públicos dos ministérios. Considero preocupante as ausências, porque denunciam dois fenômenos negativos na agenda construída na conferencia: isolamento político e raquitismo institucional da Secretaria Especial de Políticas de Promoção da Igualdade Racial – SEPPIR.

A mídia foi outra grande ausência lamentável, pois responde a um projeto político da elite midiática em tornar invisíveis os negros e as negras brasileiras. A mídia brasileira não abriu mão do projeto de branqueamento do Brasil, elaborado pelo Estado e pela minúscula elite nacional em meados do século 19. Tenta afastar os anseios propugnados pelo movimento negro do povo brasileiro, manipulando e deturpando as informações. Trata-se de um método de construir e consumar ilegitimidade das propostas anti-racistas, darem-lhes um caráter periférico e alienígena, por isso não veiculam ou veiculam tendenciosamente as ações do movimento negro.

Para o Brasil avançar na implantação das políticas de ações afirmativas preconizadas pela SEPPIR, proposta na PL que institui o Estatuto da Igualdade Racial e referendada em todas as instâncias da Conferência Nacional de Promoção da Igualdade Racial, é necessário buscar o mais amplo apoio da população brasileira. Nesse sentido os burgueses proprietários das principais empresas de comunicação de massa prestam um desserviço ao país, na medida em que trabalham contra a resolução de um problema nacional que envergonha o Brasil desde Cabral.

Objetivamente essas ausências são negativas, pois simbolicamente os faltosos viraram as costas ao problema, não se comprometerem, não tomaram conhecimento. Em política, os símbolos e as subjetividades têm peso, constroem cenários. Por isso, é possível vaticinar que haverá mais dificuldades de aprofundar o convencimento político no interior do governo para obter mais recursos para fortalecer a Seppir e a política de promoção da igualdade racial; qualificar a transversalidade das políticas nos ministérios, articular a aprovação de políticas de Estado no Parlamento e garantir continuidade do órgão após o governo Lula.

O grande desafio do Ministro Edson Santos será encontrar rapidamente meios para garantir uma boa interlocução no governo, com o parlamento e com a sociedade civil, especialmente no movimento negro, que, em última instância, será o personagem que fará a avaliação da Seppir. Há elementos que, extraído da conferência, permitem que seja bem sucedido nessa tarefa. Sabemos que o Ministro Edson Santos será candidato ao Senado ou a Câmara Federal no próximo pleito, antes de se descompatibilizar do cargo deve deixar a casa em ordem. É uma obrigação ética e política entregar a Seppir melhor que recebeu de Matilde Ribeiro, sob pena de desenhar uma página negativa em sua biografia. Confio que momentos alvissareiros para a política de promoção da igualdade racial virão com a contribuição do Ministro Edson Santos, pois tem dirigido a Seppir com responsabilidade, amplitude, espírito público e arguta capacidade política.

Queremos mais e melhor

A meu ver o comportamento político dos participantes da 2ª Conferência Nacional de Promoção da Igualdade Racial deixa-nos a entender que a frase síntese que caracteriza quase a totalidade das opiniões é “queremos mais e melhor”. Traduzindo. A sociedade civil beneficiária das políticas de promoção da igualdade racial, sob a liderança do movimento negro acusou a insuficiência e enunciou sua concordância política com a agenda anti-racista do governo federal. Em nenhum momento houve choque de posicionamento, as propostas em curso foram aceitas, mas desejam a quantidade e qualidade adequada.

O governo federal está sintonizado com os desejos da maioria das organizações do movimento negro, não há proposta que se contraponha ao pleito do movimento, não há contradição entre o que se oferece e o que se reivindica. Penso que essa sintonia é um poderoso instrumento político nas mãos do Ministro Edson Santos, deve ser utilizado no diálogo interno do governo, para aprimorar o convencimento governamental e disponibilizar maior investimento político e financeiro nas políticas de promoção da igualdade racial.

Constatar a existência de sintonia entre as propostas de políticas de promoção da igualdade do governo e os anseios dos potenciais beneficiários não pode ser confundido com satisfação plena da sociedade civil. Drummond no poema A Flor e a Náusea diz que “Sob a pele das palavras há cifras e códigos”, distante do campo literário e retornando a análise da conferência, é possível dizer que sob as palavras “queremos mais e melhor”, as cifras e os códigos são as avaliações políticas que permitem essa interpretação.

Então, queremos mais e melhor significa crítica a tímida observância da Lei 10.639, que institui a obrigatoriedade do ensino da África e da cultura afrobrasileira nas escolas; denúncia da violência policial e das condições carcerárias desumanas; insatisfação com a morosidade dos processos de titulação das terras quilombolas; repúdio ao trabalho escravo e infantil; exigência de créditos para empreendedorismo negro; recursos para capacitação profissional; além das centenas de medidas reivindicadas durante muitos anos pelo movimento negro, mas que não saem do papel. A conferência acusou que demanda reprimida é gigantesca.

Alertamos (a UNEGRO) antes e durante a conferência que precisávamos aproveitar o evento para discutir quais instrumentos necessários para tirar as propostas do movimento negro do papel e dar maior eficácia às políticas contra o racismo implantadas. Esse desafio não foi enfrentado na conferência por diversos motivos, dentre os quais destaco a inadequada metodologia implantada e o vacilo da Seppir na proposição da pauta. Faltou o debate do financiamento da política de promoção da igualdade racial e o fortalecimento de seu órgão gestor; ações de combate ao racismo institucional e um debate político sobre temas gerais que incidem contra as ações sociais – lugar que se encontra as políticas de combate ao racismo.

Ainda assim, questões como a aprovação do Estatuto da Igualdade Racial e a reiteração do conjunto de propostas e medidas no campo da educação e cultura, saúde, política internacional, terra e habitação, trabalho e renda, segurança e justiça que somadas compõe os eixos prioritários da política de igualdade racial do governo Lula, tornam a conferência um momento positivo, bem como consolidou um paradigma em construção. A participação do movimento negro na conferência foi exemplar, os participantes se dedicaram a construção do plano desde os debates nos municípios.

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segunda-feira, 25 de maio de 2009

II Conferência Estadual de Promoção da Igualdade Racial


Local: Faculdade AESO

II Conferência Estadual de Promoção da Igualdade Racial
Conferência vai estabelecer política para a igualdade racial

O Comitê Estadual de Promoção da Igualdade Racial (CEPIR – vinculado ao gabinete do governador) realiza nos dias 5, 6 e 7 de junho, a II Conferência Estadual de Promoção da Igualdade Étnico-Racial (COEPIR), com a participação de representantes da sociedade civil e do poder público. O evento terá como tema “Avanços, Desafios e Perspectivas da Construção da Política Estadual de Igualdade Racial”, e ocorrerá na Faculdade AESO, em Olinda.
Segundo o secretário executivo do Cepir, Jorge Arruda , a II COEPIR será a palco para a deliberação de diretrizes para a elaboração da política pernambucana de Promoção da Igualdade Racial. O objetivo da conferência estadual é garantir a ampla participação popular na definição de diretrizes para a Política Estadual de Promoção e Igualdade Racial.
O CEPIR, coordenado pelo secretário executivo, assessor especial do governador, Jorge Arruda, está realizando conferencias regionais em todo o Estado para eleger os delegados e delegadas para a II Coepir. Em torno de 250 representantes das diversas religiões (ciganos, judeus, quilombolas, matriz-afro e incluindo também representantes da ruptura da homofobia, lesbofobia e transfobia) estarão representadas II COEPIR.
O CEPIR é um órgão governamental que vem construindo, monitorando e fortalecendo políticas de igualdade étnico-racial, sejam ciganos, de comunidades tradicionais, povos de terreiros, povos indígenas, quilombas e judeus.


Temas que serão debatidos na II COEPIR:

1.
Diagnóstico da realidade estadual a partir das diretrizes da I Conferência de Promoção da Igualdade Racial;
2. Análise da realidade brasileira a partir da Política Nacional de Igualdade Racial;
3. Análise da Promoção de Igualdade Racial implementadas pelo estado de Pernambuco a partir dos eixos temáticos: educação, saúde pública, terra, trabalho, povos indígenas, quilombolas, povo de religião de matriz africana e afrobrasileira, ciganos, islâmicos, judeu e a população ribeirinha;
4. Compartilhamento da agenda estadual com o plano de ação da Durban;
5. Gestão pública, participação e controle social: compartilhando o poder de decisão.

Fonte: Blog da CEPIR
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domingo, 10 de maio de 2009

POLÍCIA MILITAR DE PERNAMBUCO SERÁ EXEMPLO PARA O BRASIL



Nesta quarta-feira (06) o secretário executivo do gabinete do governador, assessor especial de Eduardo Campos e coordenador do Comitê Estadual de Promoção da Igualdade Étnico-Racial (CEPIR – vinculado ao gabinete do governador), Jorge Arruda, se encontra com o comandante geral da Polícia Militar de Pernambuco, Coronel Lopes, para definir a agenda de formação e capacitação dos novos policiais militares que serão entregues ainda em agosto de 2009 ao estado.
A prática pedagógica do CEPIR visa humanizar os Policiais e conscientizá-los sobre uma abordagem a favor dos direitos humanos. Mais de 3.500 novos policiais serão orientados e educados sobre homofobia, transfobia, intolerância religiosa e os direitos humanos. A cultura da raça negra, as casas de matriz-africana, os terreiros de candomblé e umbanda são um dos segmentos que mais sofrem com a intolerância e serão enfatizados durante a formação da Polícia Militar.
O Governo do Estado através do CEPIR e do programa Pacto Pela Vida (junto a outras entidades não governamentais) estará trabalhando em cima do tema “Enfrentamento ao Racismo Institucional” e entregando para a sociedade uma polícia mais humanitária e qualificada.
As palestras e seminários começam a partir do dia 15 de maio, no Centro de Formação e Aperfeiçoamento de Praças (CEFAPE) e na Academia da Polícia Militar de Pernambuco. Além de Recife, as outras 12 microregiões do estado serão trabalhadas pelo CEPIR.
O encontro acontece nesta quarta-feira(06) no quartel da PM, no Derby, ás 16:00 horas.

FONTE:CEPIR

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II Conferência Estadual de Promoção da Igualdade Racial Conferência vai estabelecer Política para a Igualdade Racial



O Comitê Estadual de Promoção da Igualdade Racial (CEPIR – vinculado ao gabinete do governador) realiza nos dias 5, 6 e 7 de junho, a II Conferência Estadual de Promoção da Igualdade Étnico-Racial (COEPIR), com a participação de representantes da sociedade civil e do poder público. O evento terá como tema “Avanços, Desafios e Perspectivas da Construção da Política Estadual de Igualdade Racial”, e ocorrerá na Faculdade ESUDA, em Olinda.
Segundo o secretário executivo do Cepir, Jorge Arruda , a II COEPIR será a palco para a deliberação de diretrizes para a elaboração da política pernambucana de Promoção da Igualdade Racial. O objetivo da conferência estadual é garantir a ampla participação popular na definição de diretrizes para a Política Estadual de Promoção e Igualdade Racial.
O CEPIR, coordenado pelo secretário executivo, assessor especial do governador, Jorge Arruda, está realizando conferencias regionais em todo o Estado para eleger os delegados e delegadas para a II Coepir. Em torno de 250 representantes das diversas religiões (ciganos, judeus, quilombolas, matriz-afro e incluindo também representantes da ruptura da homofobia, lesbofobia e transfobia) estarão representadas II COEPIR.
O CEPIR é um órgão governamental que vem construindo, monitorando e fortalecendo políticas de igualdade étnico-racial, sejam ciganos, de comunidades tradicionais, povos de terreiros, povos indígenas, quilombas e judeus.


Temas que serão debatidos na II COEPIR:

1.
Diagnóstico da realidade estadual a partir das diretrizes da I Conferência de Promoção da Igualdade Racial;
2. Análise da realidade brasileira a partir da Política Nacional de Igualdade Racial;
3. Análise da Promoção de Igualdade Racial implementadas pelo estado de Pernambuco a partir dos eixos temáticos: educação, saúde pública, terra, trabalho, povos indígenas, quilombolas, povo de religião de matriz africana e afrobrasileira, ciganos, islâmicos, judeu e a população ribeirinha;
4. Compartilhamento da agenda estadual com o plano de ação da Durban;
5. Gestão pública, participação e controle social: compartilhando o poder de decisão.



Regiões que estão participando das conferências regionais:

Região Metropolitana: Paulista, 200 participantes
Região Mata Sul: Palmares
Região Agreste: Caruaru
Região do Sertão do Moxotó: Serra Talhada
Região do Sertão do São Bemedito: Ouricuri


Fonte: CEPIR

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sábado, 9 de maio de 2009

Estatuto de Igualdade Racial deve ir a voto dia 13 de maio


Escrito por Informes
07/05/2009


O presidente da Comissão Especial que analisa o projeto de lei (PL 6264/05), do Senado, que cria o Estatuto da Igualdade Racial, deputado Carlos Santana (PT-RJ), informou que a matéria será votada na próxima quarta-feira (13) na comissão.

De acordo com o petista, há um consenso em torno do parecer do relator, deputado Antonio Roberto (PV-MG) e a matéria deverá ser aprovada e encaminhada ao Senado, já que o PL tramita em caráter conclusivo. A data escolhida para a votação do relatório coincide com o aniversário de 121 anos da "abolição inconclusa" da escravidão no Brasil, conforme definiu Carlos Santana. A matéria será analisada às 14h em plenário à definir.

"Há um consenso na base de sustentação do governo para votarmos unidos este substitutivo. Esta proposta foi amplamente discutida, tanto no âmbito do Congresso quanto da sociedade civil. O estatuto representa, sobretudo, a reparação de 400 anos de escravidão. Ele engloba todos os temas de interesse da sociedade negra como saúde, educação e cidadania. Já fizemos um amplo trabalho de articulação em torno desta matéria e coroaremos todo este esforço na próxima semana com a aprovação desta importante ferramenta de igualdade racial", disse Carlos Santana.

Ministro - O ministro da Secretaria Especial da Igualdade Racial, Edson Santos, reuniu-se nesta quarta-feira (6) com integrantes da comissão na Câmara e ressaltou a ampla contribuição da sociedade, do Executivo e do Legislativo na construção do texto final do estatuto. "Houve uma negociação que envolveu um conjunto de ministérios opinando sobre o conteúdo do estatuto. Ele não é apenas uma declaração de princípios, ele contém medidas que norteiam a administração pública com a questão da igualdade racial. Aqui na Câmara tivemos um amplo diálogo com parlamentares das mais variadas posições políticas e ideológicas e tenho certeza de que o estatuto será aprovado e encaminhado ao Senado", disse o ministro.

Membro da comissão, o deputado Vicentinho (PT-SP) também está otimista com a aprovação da matéria. "O dia 13 de maio é uma data muito especial para a população negra no Brasil. Foi a dia da liberdade, ainda que incompleta. Agora temos a chance de reparar a ausência do estado após 121 anos de abolição. Assim como esta Casa aprovou matérias importantes como os estatutos do Idoso, da Criança e do Adolescente; a Lei Maria da Penha e tantas outras, deve também entregar à sociedade este importante estatuto", disse.

Fonte: Site da Cut

segunda-feira, 4 de maio de 2009

DATAS E LOCAIS DAS CONFERÊNCIAS REGIONAIS DA CONAPIR EM PERNAMBUCO


17 E 18 DE ABRIL DE 2009

MUNICÍPIO DE PAULISTA

Região Metropolitana de Recife

2 E 3 DE MAIO DE 2009

MUNICÍPIO DE PALMARES

Região de Desenvolvimento da Mata Sul

8 E 9 DE MAIO DE 2009

MUNICÍPIO DE CARUARU

Região de Desenvolvimento do Agreste Central, Meridional e Setentrional

15 E 16 DE MAIO DE 2009

NAZARÉ DA MATA

Região de Desenvolvimento da Mata Norte

22 E 23 DE MAIO DE 2009

MUNICIPIOS:

OURICURI

Região de Desenvolvimento do Sertão do São Francisco, Itaparica, Araripe

SERRA TALHADA

Região de Desenvolvimento do Sertão Central, Pajeú e Moxotó

5, 6 E 7 DE JUNHO DE 2009

RECIFE – II CONFERÊNCIA ESTADUAL DE IGUALDADE RACIAL


Fonte: Lista de discussão do ENJUNEPE.

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II Congresso de Pesquisador@s Negr@s da Bahia



Inscrições Abertas




O II Congresso de Pesquisador@s Negr@s da Bahia, a ser realizado na Universidade Estadual de Feira de Santana, de 24 a 26 de setembro de 2009, será espaço para debates, em perspectiva multidisciplinar, sobre o tema: Outros Caminhos das Culturas Afro-Brasileiras: Confluências, Diálogos e Divergências. A partir deste tema, almeja investir na visibilização de pesquisas sobre temas ligados às populações negras e suas culturas por meio de estímulos à produção e divulgação de novos estudos cuja temática sejam as diversas experiências das populações negras nas várias regiões do estado. Ressalta ainda a necessidade urgente de as pesquisas e estudos das culturas negras na Bahia enfatizarem as trajetórias históricoculturais nas várias regiões do estado e, deste modo, tem como uma das metas principais incentivar a emergência de novos temas e perspectivas de abordagens sobre questões atinentes às populações negras em geral e na Bahia em particular.
A escolha da temática para orientar os debates e proposições do II Congresso de Pesquisador@s Negr@s da Bahia leva em consideração que a população e a cultura afro-baiana encontram-se em todas as regiões de nosso estado e apresentam facetas diferenciadas ainda pouco estudadas. Comungando com esta posição, os pesquisador@s negr@s baian@s, de diferentes áreas de conhecimentos, de diversas regiões da Bahia participam de um importante movimento com vistas a dar visibilidade e intercambiar os resultados de suas pesquisas, bem como garantir a ampliação de espaços para debate de suas investigações, propostas e reivindicações que possam contribuir para alterar a realidade sócio-política brasileira
FUNCIONAMENTO
GRUPOS TEMÁTICOS: Os grupos temáticos têm por objetivo organizar as comunicações de modo a privilegiar a interdisciplinariedade, com foco principal em questões relacionadas às culturas negras nas diversas regiões da Bahia.

GT 01 – Poder, Gênero e Raça: desafios e representações

  • Coord. Cloves Oliveira, Marcos Souza e Claúdia Pacheco
Este GT busca reunir trabalhos que tratem de “Poder, gênero e raça”, seja como estudos focados em cada um desses temas, ou que desenvolvam uma articulação entre os mesmos. O objetivo é criar um espaço de reflexão considerando as dimensões teóricas, analíticas ou empíricas dessas questões. O GT acolherá trabalhos que reflitam sobre as relações de gênero, o discurso feminista, raça e etnicidade, classes sociais, questões geracionais e regionais, e suas influências na configuração dos padrões de participação dos sujeitos na sociedade (no mercado de trabalho, político-eleitoral, escola, família, grupos religiosos), das desigualdades, das representações sociais e das políticas públicas. Serão bem-vindos trabalhos que problematizem as disputas e os conflitos em torno de classificações sociais na Bahia e/ou no Brasil, bem como aqueles que investigam as influências das variáveis gênero e raça, na definição dos princípios e dos direcionamentos na implantação de políticas públicas no Brasil.

GT 02 - Desenvolvimento local e arranjos socioeconômicos

  • Coord. Nilo Rosa, Luis Tomás e Romilson Souza
Este grupo tem por objetivo discutir o desenvolvimento econômico nas regiões do Estado, levando em consideração os reflexos deste desenvolvimento no cotidiano das populações afrobrasileiras destas regiões. E ainda, refletir sobre as políticas públicas que possam facilitar ou dificultar os arranjos sociais deste segmento e analisar as estratégias usadas pela educação para influenciar o desenvolvimento econômico deste segmento e ainda discutir como as culturas do grupo propiciam determinados arranjos sociais.

GT 03 - Relações etnicorraciais e ações afirmativas

  • Coord. Durvalina Santos e Rosangela Souza
Este GT contemplará os estudos sobre diversidade cultural, educação e relações etnicorraciais no Brasil. Contemplará ainda os estudos sobre políticas públicas e ações afirmativas, seus programas em universidades públicas e privadas, as relações com a formação de professores e com os funcionários das instituições públicas. Abarcando assim, as relações entre a educação e poder.

GT 04 - Culturas, africanidades e etnia

  • Coord. Florentina Silva Souza, Marluce Macedo e Walter Altino
Este GT privilegiará trabalhos que invistam em discussões a respeito dos modos como as tradições de matrizes africanas (religiosas, estéticas, musicais, corporais, entre outras), e as configurações das relações étnico-raciais são representadas e/ou tematizadas em expressões culturais afrobrasileiras, com especial atenção para as apropriações e reelaborações realizadas por artistas, produtores culturais e intelectuais interessados nos modos como tem sido pensada a temática da afrodescendência nas várias regiões da Bahia. Considerando os objetivos do evento, as propostas de trabalho deverão ter caráter interdisciplinar, abarcar relações entre as várias áreas do saber e, quando possível, enfocar os desdobramentos do tema no campo das políticas públicas.

GT 05 – Organizações e tecnologia

  • Coord. Jair Nascimento e Célia Oliveira
O atual contexto organizacional, pressionado também por questões tecnológicas de toda ordem, impõe uma agenda de pesquisa ampla e urgente. Ademais, a última grande crise econômica (a partir de outubro de 2008) colocou na ordem do dia os dilemas vivenciados pelas organizações científicas envolvendo os assuntos pertinentes à organização, no sentido público, privado ou não-governamental: às políticas públicas; ao meio ambiente; à transparência na gestão pública; planejamento tributário; auditoria; controle interno; finanças empresariais e outras pesquisas que se referem ao campo das tecnologias gerenciais ou de manufaturas.

GT 06 - Saúde da População Negra e Políticas de Saúde: Confluências, Diálogos e Divergências

  • Coord. Edna Maria de Araújo e Andréia Beatris Silva dos Santos
Os estudos relativos à saúde da população da Bahia têm demonstrado diferenças nas prevalências entre grupos raciais. Grande parte das doenças e agravos que afetam a população negra são as mesmas de toda população, entretanto, as populações negras apresentam um perfil mais crítico de saúde como conseqüência de contextos históricos e culturais diferentes. As desigualdades às quais negras e negros estão submetidos tem o racismo como eixo estruturante. Mais especificamente no campo da saúde este determinante tem submetido a população negra às piores condições quando se trata do completo bem estar físico, emocional e social, como proposto pela Organização Mundial de Saúde. Diante deste quadro ,o presente GT abrigará trabalhos que apresentem reflexões sobre saúde da população negra no que tange às políticas públicas, direitos, Sistema Único de Saúde(SUS), violência e racismo institucional.


GT 07 - Performances artísticas afro-brasileiras e seus desafios

  • Coord. Guacira Cavalcante e Hebert Correia
Este GT se propõe a discutir performances artísticas e assim abrir espaços para a reflexão extra-acadêmica, estimular formas de intervenção híbridas e alternativas de problematização das questões que compõem a temática do CBPN. O tipo de atividade apresentada pode consistir em cenas teatrais, atuações musicais, recitais de contos e poemas, exibições de vídeos, fotos, exemplares de artesanatos populares, etc. No entanto, todos deverão, ao final da apresentação – que deverá ser um resumo da expressão artística - comentar a própria Performance e dialogar com o público presente. O tempo destinado à performance será de 10 minutos e o comentário e o debate terão a duração de 5 minutos.
  • Inscrições
As inscrições estarão abertas do dia 30 de março ao dia 15 de junho. Taxas
CATEGORIAS
VALOR
Professores/Pesquisadores
100,00
Educadores do ensino básico
30,00
Alunos de Pós-graduação
50,00
Alunos de Graduação
30,00
Profissionais de saúde, Engenheiros, Advogados, Administradores e outros profissionais
100,00
Militantes dos movimentos negros e de outros movimentos sociais
30,00



Programação Geral


  • 24/09 – Quinta-feira
  • 18:30 – Abertura
  • 19:00 – Conferência de Abertura

  • 25/09 – Sexta-feira
  • 8:00 às 12:00 – Credenciamento
  • 09h às 12h – GTs
  • 12h às 14h – Almoço
  • 14h às 16h – Minicurso
  • 16h às 19h – GTs
  • 20h – Programação Cultural

  • 26/09 – Sábado
  • 08h às 10h – Minicurso
  • 10h às 12h – GTs
  • 12h às 13h – Almoço
  • 13h às 15h – Assembléia Geral
  • 15:30h às 17:30h – Sessão de Encerramento
Fonte: Lista de discussão do ENJUNEPE
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domingo, 3 de maio de 2009

Chapéu de Palha chega ao Sertão pernambucano



Roberto Pereira/SEI

Atenuar os efeitos da entressafra no Sertão pernambucano na região do Vale do São Francisco. Com esse intuito, o governador Eduardo Campos lançou, na manhã dessa sexta-feira (01/05) - no Centro Cultural Dom Bosco de Petrolina - o Chapéu de Palha da Agricultura Irrigada para fruticultores de sete municípios da região. Quase oito mil famílias serão atendidas pelo programa, que vai prover uma bolsa de R$ 232,50 aos agricultores inscritos, entre os meses de maio e julho.

Como o seguro desemprego só é concedido com pelo menos um ano de carteira assinada, os safristas, que trabalham sazonalmente, ficam impossibilitados de receber o benefício do Governo Federal. Para Eduardo Campos, “o programa busca fazer justiça com os que ficam desempregados durante o período de entressafra. As pessoas encontram trabalho durante uma época, mas passam quatro, até cinco meses, sem aquela atividade”, disse o governador, explicando que “os investimentos podem chegar a R$ 15 milhões para o programa como um todo”.

O Chapéu de Palha foi lançado ainda em 1987, pelo então governador Miguel Arraes. Eduardo Campos o trouxe de volta em forma Lei Estadual. Agora, na versão sertaneja, o programa, vai atender os municípios de Santa Maria da Boa Vista, Lagoa Grande, Petrolina, Orocó, Belém do São Francisco, Cabrobó e Petrolândia. A novidade é o aumento do valor do benefício pago, de R$ 190 para R$ 232,50, acompanhando o reajuste do salário mínimo.

“Apesar de a lei brasileira já ter avançado no sentido do seguro-desemprego, ela ainda não conseguiu beneficiar os safristas. Isso gera uma situação de injustiça. O doutor Arraes corrigiu isso naquela época, para a Zona da Mata, e nós estamos corrigindo hoje para todo São Francisco. Isso vai diminuir também os efeitos da crise pela qual passa todo o mundo”, explicou Eduardo Campos.

Mãe de dois filhos, a safrista Rosineide Gomes Feitosa, 37 anos, está desempregada há cinco meses e é uma das beneficiadas. “Esse dinheiro vem em boa hora. Sem isso, não sei o que iria fazer. Tenho conta de luz para pagar, passagem, feira para fazer”, disse, rechaçando qualquer possibilidade de se acomodar com o recurso: “gosto mesmo é de trabalhar. Não vejo a hora de voltar pra roça”, afirmou.

Começa neste domingo (03/05), o cadastramento das famílias junto aos sindicatos de trabalhadores rurais de cada uma das cidades. Cada família deve ter ao menos um membro participando das atividades previstas no projeto, que serão oficinas de preservação do meio ambiente, cursos de reflorestamento, alfabetização, qualificação profissional, formação política, e outros. A partir de 2010, o benefício será oferecido nos meses de janeiro, fevereiro e março.

Estádio – Na ocasião, o governador Eduardo Campos assinou um termo de convênio de cooperação financeira, no valor de R$ 300 mil, para reforma do Estádio Paulo Coelho. “É uma ação em conjunto com a Prefeitura de Petrolina, para melhorarmos a estrutura do Paulo Coelho”, disse o secretário de Esportes, George Braga.

Para o prefeito de Petrolina, Júlio Lóssio, essa ação é importante “para que o time de nossa cidade, o Petrolina, possa, com humildade, disputar a 2.º divisão em condições de igualdade e, em breve, voltar a elite do futebol pernambucano”, afirmou. Sobre o Chapéu de Palha, Lóssio foi conciso: “toda ajuda é bem vinda, todo incentivo é bem vindo, e vêm para matar a fome de muitas famílias que precisam”

Fonte: Portal Pernambuco

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Brasil e EUA analisam igualdade racial na próxima semana





O ministro da Igualdade Racial cumprimenta a então secretária de Estado dos EUA, Condoleezza Rice, observados pelo ministro das Relações Exteriores, Celso Amorim, na assinatura do Plano de Ação em março de 2008

O grupo de trabalho do Plano de Ação Conjunta Brasil-Estados Unidos para a Eliminação do Racismo e a Promoção da igualdade Racial se reunirá nas próximas quarta e quinta-feira (29 e 30 de abril) em Washington. As reuniões serão presididas pelo secretário auxiliar de Estado para Assuntos do Hemisfério Ocidental, Thomas Shannon, e pelo ministro da Igualdade Racial, Edson Santos.

As reuniões em nível oficial e as discussões entre membros da sociedade civil e do setor privado permitirão que participantes dos dois países analisem temas sobre a promoção da igualdade racial e étnica as duas nações. Entre os assuntos em pauta estão as trocas culturais, o combate ao racismo, o aumento no acesso ao sistema judiciário, a diversidade multicultural e a responsabilidade social.

O Plano de Ação Conjunta foi criado em março do ano passado e começou a ser aplicado no país em outubro de 2008. Entre os principais objetivos estão a promoção da educação multicultural, o aumento das oportunidades profissionais e educacionais para os descendentes de africanos e outros grupos raciais, a multiplicação dos intercâmbios culturais e mais acesso ao sistema judiciário

Fonte: Informativo da SEPPIR

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