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“É importante que os jovens da América Latina possam se unir neste momento para construir uma saída soberana para a crise”, afirma Lúcia Stumpf, diretora nacional da UJS (União da Juventude Socialista) e presidente da UNE. Segundo ela, essa saída tem de garantir investimentos na juventude e na educação
A Oclae (Organização Continental Latino Americana e Caribenha de Estudantes) assumirá o compromisso de articular tais interesses na região em meio às transformações. “A juventude, através da Oclae, vai marchar unida, a partir dessas cúpulas até o Fórum Social Mundial, direcionando todas as nossas forças para enfrentar cada debate e construir caminhos comuns”, diz Lúcia.
Outro entusiasta é Rubens Diniz, membro do Cebrapaz (Centro Brasileiro de Solidariedade aos Povos e Luta pela Paz) e integrante da comissão que organizou a Cúpula dos Povos do Sul. “A integração latino-americana já faz parte das lutas dos movimentos sociais do continente. Não só os governos mas também os movimentos precisam estabelecer seus projetos – ver qual modelo de desenvolvimento e integração nós queremos.”
Para Rubens, a representatividade da comissão organizadora do encontro demonstra essa preocupação. “A cúpula integrou entidades que compõem a CMS (Coordenação dos Movimentos Sociais), centrais sindicais, movimentos estudantil, comunitário, de mulheres, de negros e pela paz, além de organizações internacionais, como a rede Aliança Social Continental – da qual participam movimentos da América Latina e do Caribe.”
Artur Henrique, presidente da CUT, avaliou que a marcha de segunda-feira foi “um ato extremamente importante, bastante representativo, que mostrou a unidade do movimento sindical” na região. De acordo com Artur, “as centrais sindicais brasileiras assumiram a posição de vanguarda da organização da classe trabalhadora no Brasil e da luta por uma integração que tenha como centro o desenvolvimento econômico, com distribuição de renda, respeito ao meio ambiente e valorização do trabalho.”
Ressalvas
Apesar de apoiarem a luta pela unidade latino-americana e caribenha, alguns segmentos apontam insuficiências. É o caso dos trabalhadores do campo e do movimento negro. “Somos a favor da integração, mas ficaríamos mais contemplados se os debates se aprofundassem nos temas da soberania alimentar e da agricultura familiar”, declara João da Cruz, secretário de Políticas Agrícolas da Fetag-BA (Federação dos Trabalhadores na Agricultura da Bahia).
Membro da coordenação nacional da Unegro (União de Negros pela Igualdade), Vicente Silva dos Santos também pondera sobre a articulação dos movimentos na região. “Ainda não podemos dizer que a pauta do movimento negro está contemplada. Falta uma visão mais clara, mais límpida, do que os negros precisam no Brasil, na América Latina e no Caribe.”
De Salvador,
André Cintra
FONTE: PORTAL VERMELHO
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No texto anterior disse que o fato de Obama vencer Hilary Clinton nas prévias do Partido Democrata e se tornar oficialmente candidato a Presidência da República de seu país com reais possibilidades de vitória, acusava um enorme avanço da sociedade americana. Sem precedentes, pois exigiu a superação de profundas feridas causadas por secular insanidade e ódio racial.
O resultado dessa eleição tem duplo significado: 1) maioria da população americana não está satisfeita com seus governantes e exige mudança; 2) vitória das políticas de ações afirmativas – caminho encontrado para combater o racismo e as desigualdades raciais nos EUA - sobre um mosaico racista composto pela superada lei segregacionista Jim Crow; sobre o terrorismo nazi-fascista da Ku Klux Klan, ainda presente no subterrâneo da sociedade americana; sobre a doutrina político-racista inspirada no apartheid sul-africano conhecida como “separetes but equals” (separados mais iguais); mais um histórico de agressões e falta de oportunidade aos negros. Várias opiniões estão sendo discutidas, o resultado eleitoral dos EUA continua em pauta, nos pontos de ônibus, botecos, campos de futebol da vázea, partidos políticos, sindicatos, nos restritos colóquios das elites políticas e intelectuais em todo planeta.
A eleição de um negro nos Estados Unidos representa uma vitória moral sobre o ultraconservadorismo racista, no entanto, nessa eleição, a questão racial se constituiu numa ínfima partícula, diante da vontade de mudança da massa proletária americana. Temos que aprofundar a reflexão sobre o significado da vitória de Barack Obama para os Estados Unidos, para luta dos negros contra a opressão racial e aos povos vítimas da agressão imperialista.
Lado de Obama
É importante destacar que é um erro esperar de Obama algo que não devemos esperar governo um progressista de qualquer americano eleito presidente, sendo ele democrata ou republicano, na atualidade não há forças revolucionárias ou de esquerda influenciando o processo eleitoral ou ameaçando o poder nos EUA. Por isso critico o texto “Obama fará o sonho de Martin Luther King?”, de Eduardo Galeano, postado no vermelho (www.vermelho.org.br). Galeano considera que a ascensão de Barack a presidência só se justificará se ele negar valores históricos (embora equivocados) da sociedade que o elegeu como líder maior; mudar o rumo da política externa de seu país; resolver o problema da imigração; empreender uma política de distribuição de renda, etc.
Sabemos que o Partido Democrata jamais oficializaria uma candidatura revolucionária ou de um presidenciável que representasse um atentado ao establisment, independente da cor de sua pele ou origem social. Há luta de classes na capital mundial do capitalismo, Barack Obama tem lado: da burguesia. Representa uma nova mentalidade, capaz de mobilizar grandes massas, por isso venceu o clã Clinton, numa batalha emperdenida. A escolha de Bush foi uma enorme falha da oligarquia financeira estadunidense.
Apesar do estilo diferenciado, Obama singrará um curso político benéfico ao império ianque, se empenhará para manter ou recuperar a hegemonia militar, política e econômica, ainda que o preço seja mais pobreza, exploração, terrorismo, mentira, medo, doença, opressão e guerra aos povos. De modo que a reflexão de Galeano tem uma distância suspeita de um componente importante no cenário analisado: o racial, por isso é unilateral. Desconsidera a história do poder nos Estados Unidos, as origens do presidente eleito, o peso das raças naquela sociedade e, ignora o fato do presidente eleito pertencer a uma minoria étnica num país profundamente racializado. Há recados importantes que o resultado da disputa eleitoral propagou: a enfática recusa da política ultraconservadora liderada por George Bush e o Partido Republicano; o lugar das raças/racismo nas sociedades contemporâneas.
Fracasso do Governo Bush
Barack Obama detectou há tempos a existência de um eloqüente consenso coletivo anti-bushiano, compreendeu a extensão dos erros cometidos pelo atual presidente, durante oito anos governou de costa para sociedade americana e opinião pública internacional. Foi fiel na aplicação de uma política econômica neoliberal, que têm reduzido postos de trabalho e corroído a riqueza da classe média americana desde a era Reagan. Seu governo fez opção em aumentar o gasto militar em detrimento do investimento em programas sociais, como educação e saúde. Abaixou ou perdoou, irresponsavelmente, impostos apenas dos mais ricos, permitindo alta evasão de divisa dos cofres públicos e mais dinheiro no bolso de quem tem muito.
O orçamento de Bush para área militar no ano fiscal de 2008 foi US$ 624,6 bilhões, isso compreende US$ 157 bilhões a mais que todo produto interno bruto da África do Sul - país mais rico do continente africano -, maior que a soma de toda economia anual portuguesa, maior que a produção de um ano da Suíça e da Noruega – para citar dois países ricos da Europa. O custo da agressão aos povos iraquiano e afegão (145 bilhões) é US$ 22 bilhões a mais que a soma de todo produto interno bruto dos dois países, de modo que a aplicação do recurso utilizado nas guerras fosse revertida para paz, inexistiria pobreza, recrudescimento do fundamentalismo religioso e atraso sócio-econômico nesses países ora agredidos. O ralo fiscal da guerra pesa bastante na economia estadunidense, quem está pagando o custo da insanidade bélica da camarilha bushiana, são a camada proletária e a classe média nos EUA, além dos povos que vivem em países pobres e não alinhados.
Bush foi leniente diante dos primeiros sintomas da crise, deixou o povo americano desprotegido. Hoje o império se encontra num atoleiro sem precedente, o capitalismo está diante de uma crise estrutural de caráter sistêmico, a mais grave das registradas desde o século 19. Bush está desmoralizado, contribuiu com o fim dos quase 65 anos do criminoso domínio econômico, político e militar do país que governou, acelerou falácia do prenunciado Fim da História e vitória definitiva do livre mercado, de Fukuyama.
Na política internacional Bush também acumulou fracasso. Teve como marca unilateralismo, beligerância, terrorismo de Estado, ameaça de destruição de soberanias dos países pobres e antiimperialistas, descumprimento de acordos – alegando a defesa da qualidade de vida do povo americano. Resultando em enfraquecimento da diplomacia ianque, crises e conflitos diplomáticos, isolamento político, tortura, recrudescimento das resistências e das guerras. Em razão dos oito anos ininterruptos de equívocos do governo cessante, os EUA se encontra desgastado interna e externamente, submerso ao desafio de salvar o capital, reconstruir uma imagem positiva para o império e restabelecer a esperança em seu povo. Há convicção de que algo precisa mudar, a era Bush fracassara, vai para história como o pior presidente dos EUA.
Barack Obama sintonizou-se ao estado de espírito do senso comum americano e encontrou uma palavra que expressou a medida exata dos anseios que afloravam: change (mudança em inglês). A promessa de mudança - potencializada sua credibilidade por uma candidatura negra - venceu o núcleo duro do establisment democrata, mobilizou a sociedade americana e em expressiva votação venceu o continuísmo simbolizado pelo senador John Mcain. O republicano compreendeu a enfática reprovação de seu correligionário que ocupava a Casa Branca, compreendeu que suas imagens estavam associadas e reconheceu a vitória do primeiro negro a presidente dos Estados Unidos.
Vitória de Obama e o enfraquecimento do racismo
A ascensão de Barack Hussein Obama, um negro filho de queniano, a Presidência da República dos Estados Unidos trouxe a luz a discussão racial. É importante considerar o simbolismo para a luta das minorias étnicas oprimidas a presença de um negro no mais alto cargo do país mais poderoso do mundo. As sociedades humanas estruturaram várias formas de dominação, com objetivo de estabelecer “o lugar social” para manter privilégios econômicos ou no acesso ao poder de poucos em detrimento de muitos, essa é a essência do racismo - uma ideologia que através do ódio domina gente. Secularmente, negros e índios, em todos os países do continente americano, tem desvantagens políticas, sociais e econômicas, justificadas pela cor da pele, cultura e religião.
Nos Estados Unidos o ódio racial sempre se explicitou sem pudor, sem cuidado, sem medo, não utilizou o rótulo da democracia racial, pois, é uma sociedade cuja maioria racial é branca, jamais se sentiu ameaçada pelas minorias. Pôde, sem medo - de convulsão social, sedição ou guerra –, exterminar os povos indígenas que comprometiam o projeto dos pioneiros e expor todo seu sadismo sobre a população negra - sem tergiversar. O racismo ianque nunca deu espaços para dúvidas, cordialidade ou diálogo, manifestou-se na sua forma bruta, romantizou o genocídio indígena e eternizou as mais brutais cenas de agressão contra a população negra até finais da década de 60 – comparável ao apartheid da África do Sul. Considerando esse quadro, considerando a permanência de conflitos étnicos nos Bálcãs, Cáucaso, África, Espanha, Irlanda, considerando a incidência do racismo em toda diáspora africana, negros e os povos vítimas da opressão etnorracial ou xenofobia comemoraram a vitória do filho do queniano em todo planeta.
A eleição americana suscitou o debate racial, embora provocado em várias ocasiões, Obama recusou transformar o tema em uma questão política, defendeu uma causa a serviço da coletividade americana, com isso ganhou apoio dos brancos e da juventude. Acreditou que é possível suplantar o conceito de raça. Tinha em mente o real sonho de Martin Luther King - ser julgado pelos seus atos e não pela cor de sua pele. Se acontecesse o contrário, não seria eleito. Sua vitória prova incontestemente que é possível construir sociedades pós-raciais. Essa convicção aponta para continuidade da luta contra o racismo, há possibilidades de superação dos conflitos baseados em intolerâncias com base na raça, cultura e religião. Compromete o status do racismo como instrumento eficaz de dominação, afinal perdeu sua justificação, na medida que o homem que ocupará o cargo mais poderoso do planeta é negro. Recoloca a predominância da contradição de classe, afinal Obama é burguês. Em síntese podemos dizer:
Sim, podemos realizar o sonho de King;
Sim, podemos individualmente ascender política e economicamente;
Sim, podemos eleger metalúrgico, índio, mulher, negro a Presidência da República;
Mas, atingiremos a verdadeira justiça quando construirmos um sistema social que distribua a riqueza coletivamente produzida, supere a desigualdade de classe, erradique a pobreza e estabeleça a paz. A saída para humanidade é o socialismo, não é essa a mudança que Obama propõe.
*Edson França, É Coordenador Geral da Unegro, membro do Conselho Nacional de Políticas de Promoção da Igualdade Racial (CNPIR) e da coordenação da Conen-Coordenação Nacional de Entidades Negra
Fonte: Portal Vermelho
Por Alexandre Braga [Terça-Feira, 18 de Novembro de 2008 às 19:50hs]
Ilustração por Daniel Carvalho/ Flickr
O Dia da Consciência Negra, 20 de novembro, é feriado em 335 cidades, segundo levantamento da Secretaria Especial de Políticas de Promoção da Igualdade Racial (Seppir). A data, que será tema de diversos eventos pelo país, lembra o dia em que foi assassinado,o líder Francisco Zumbi, do Quilombo dos Palmares, no ano de 1695. Herói e um dos principais símbolos da resistência negra à escravidão.
Palmares de ontem e hoje
Havia em Pernambuco, Minas Gerais, Bahia e outros estados cerca de 700 quilombos, 2600 comunidades remanescentes e milhares de insurreições que lutaram contra o jugo dos senhores de escravos, período que o sociólogo Clóvis Moura definiu como modo escravista colonial. Em 1971, ativistas do Grupo Palmares, do Rio Grande do Sul, chegaram à conclusão de que o dia 20 de novembro tinha sido a data da execução de Zumbi e estabeleceram - na como Dia da Consciência Negra. Em 2003, a lei 10.639, sancionada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, estabeleceu a data como parte do calendário escolar. Mas, apesar dessa agenda de eventos para celebrar a negritude, a nossa consciência negra é fenômeno novo dentre as várias manias adotadas pelo povo. Hoje é “chique ser black”. É moderno cultivar os valores da “cultura black”, enquanto o fosso social entre brancos e negros ( os pretos e os pardos juntos ) mantém o apartheid brasileiro inalterado. O mito da democracia racial, por aqui, foi denunciado como mentira pela realidade socialmente perversa e pelos dramáticos indicadores sociais; que compravam que negro no Brasil está associado à miséria e exclusão social. Por exemplo, somente o IBGE calcula que precisaremos de pelo menos 20 anos de políticas voltadas para as ações afirmativas para colocar brancos e negros em níveis mínimos de igualdade.
Resistência
Portanto, a lembrança de datas como essas têm um viés político muito forte: a resistência venceu a escravidão. Por isso, suas atividades vêm carregadas de tempero emocional. Dessa forma, o Dia da Consciência Negra traz consigo tantas e variadas atividades, como as marchas para aumentar a consciência do pertencimento étnico, os protestos mais raivosos e justos, e as homenagens aos homens e mulheres negros ( Zumbi e Dandara, líderes da República de Palmares; Osvaldão, líder da Guerrilha do Araguaia; Machado de Assis, escritor; André Rebouças, engenheiro especialista em engenharia hidráulica-ferroviária e de portos; Chiquinha Gonzaga, compositora, pianista e primeira mulher a reger uma orquestra no Brasil, João Cândido, líder da Revolta da Chibata, entre outros) que, de alguma forma, ajudaram na construção da riqueza da nação-continente mais negra fora do continente africano. E o maior significado desse dia é que longe do ranço contra quem quer que seja, hoje a população negra, ou os 49,8% do povo brasileiro, luta pelo cumprimento do plano de ação assumido na Conferência da ONU Contra o Racismo, Discriminação Racial, Xenofobia e Intolerância Correlata em 2001 e pelas propostas da Conferência Nacional de Promoção de Igualdade Racial, organizada em 2005 pelo governo brasileiro. Além disso, o Movimento Negro quer justiça social aos próprios negros, aos povos de tradição indígena e aos demais grupos que durante a construção dessa nação-continente tiveram seus direitos humanos violados. Ou seja, no século XXI o debate sobre as alternativas para o desenvolvimento sustentável, as soluções para superação
dos conflitos étnicos e o combate ao preconceito e às desigualdades sócio-raciais se dão entrelaçadas pelo culto à capacidade de resistência dos povos e pelo clamor por eqüidade. É inegável a herança africana na culinária, na dança, no ethos do nosso povo, mas é inegável também o atraso com que o Estado brasileiro trata essas questões. Às vezes quando as assumem o faz lentamente e de forma mais para negro ver do que para negro ter justiça e respeito de fato.
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Alexandre Braga é Coordenador de Comunicação da Unegro-MG e da Coordenação Executiva do FOMENE-Fórum Mineiro de Entidades Negras. Email:bragafilosofia@yahoo.com.br
Fonte: Revista Fórum
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Do um bilhão de habitantes mais pobres do planeta, 60% são mulheres e meninas, destaca o relatório 2008 sobre o estado da população mundial. Dois terços dos 960 milhões de adultos que não saben ler são mulheres, e 70% das crianças que não vão para a escola são meninas, segundo o documento.
A melhoria dos direitos das mulheres será mais fácil se os agentes capazes de operar as mudanças necessárias forem sensíveis à cultura local, indica o informe, destacando que as culturas ajudam a definir a maneira pela qual as pessoas interagem e influem em sua forma de ver o desenvolvimento.
"Fazer avançar os direitos humanos exige que se saiba apreciar a complexidade, a fluidez e o caráter central da cultura (...), trabalhando com os agentes locais de mudança", explica.
O Fundo reconhece a religião como um fator fundamental de várias culturas, mas adverte que, em alguns casos, também pode servir para justificar graves violações dos direitos humanos, como os crimes de honra.
A UNFPA publica um relatório anual sobre o estado da população desde 1996.
Fonte: Yahoo Notícias
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Aos 47 anos, o candidato arrecadou na internet, para a campanha, dezenas de milhões de dólares a mais que John McCain, o adversário republicano. O próprio McCain — que, aos 72 anos, que pode ser o presidente mais velho a governar o país — admitiu não saber sequer utilizar um computador.
''A internet é parte integrante da estratégia de Obama'', afirma Michael Malbin, diretor do Instituto de Financiamento de Campanhas. ''Obama usa a internet não apenas para arrecadar fundos — mas também para convocar um exército de voluntários.''
O trunfo do candidato democrata é seu site de relacionamento on-line (mybarackobama.com), “onde as pessoas podem se reunir''. Malbin acrescenta: ''Ninguém antes dele havia integrado a internet à campanha a este ponto, é algo totalmente novo''.
Para Julie Germany, diretora do Instituto de Política, Democracia e Internet na Universidade George Washington, os assessores do candidato democrata souberam aproveitar as últimas novidades tecnológicas. ''Utilizaram a internet para reunir informações sobre as pessoas — o endereço, código postal, seus amigos e até mesmo as causas que defendem''.
O resultado é excepcional: Obama reúne mais de 1,9 milhão de partidários no site de relacionamentos Facebook, contra 550 mil de McCain. Em outra site popular de socialização, o MySpace, o candidato republicano tem 150 mil seguidores registrados, contra 650 mil do democrata.
No MySpace, os pró-Obama esmagam os pró-McCain em 45 dos 50 estados do país. McCain vence apenas no Mississippi e consegue empatar com o rival em outros quatro estados. Além disso, 91.000 simpatizantes se inscreveram nos boletins informativos sobre Obama no Twitter — um emergente site de socialização e mensagens em tempo real, ante 2.100 de McCain.
Os dois candidatos têm canais próprios no portal YouTube, onde disponibilizam vídeos. Obama também vence nesta categoria, já que seus vídeos foram assistidos 16,6 milhões de vezes, contra apenas 1,6 milhão do republicano — ou seja, dez vezes a menos. Além disso, alguns sites comunitários, como blackplanet.com (para os negros), o glee.com (para os homossexuais) e o migente.com (para os latinos), até mesmo o asianave.com (para pessoas de origem asiática), têm páginas próprias oficiais consagradas a Obama.
O pesquisador Aaron Smith, da divisão de internet do centro de análises Pew, adverte: o apoio a Obama no ciberespaço reflete de forma desproporcional a presença de jovens ''educados e conectados'' entre seus partidários. ''É lógico que seus partidários sejam mais ativos on-line, mas isto não quer dizer que todos eles votarão no dia 4 de novembro'', disse, em uma referência ao fato de o voto ser facultativo nos Estados Unidos.
''Não podemos nos esquecer que todos estes artefatos só terão utilidade se contribuírem para levar as pessoas aos locais de votação'', concordou Julie Germany.
Fonte: Site do Vermelho
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Uma reforma da carreira para os profissionais da educação, incluindo melhorias salariais, é a principal mudança para melhorar o ensino no país. Esta é a opinião de 94% dos 8 mil professores entrevistados pela pesquisa A Qualidade da Educação sob o Olhar do Professor, da Fundação SM e a Organização dos Estados Ibero-Americanos.
“Hoje é muito difícil o professor ter uma carreira que o valorize e dê perspectivas para o futuro. Isso porque os planos de carreira sofrem, a cada mudança de governo, intervenções ao sabor da política que aquele governador ou prefeito acha que deve ser”, afirma o presidente da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE), Roberto Leão.
Para ele, o projeto de lei que estabelece diretrizes nacionais para a carreira docente, que hoje tramita no Congresso Nacional, pode ser decisivo para mudar o cenário.
80% dos professores se sentem desvalorizados
Mais de 80% dos professores se sentem desvalorizados pela sociedade. O cenário não muda dentro da escola, onde 75% acha que a administração do colégio ou mesmo da secretaria de educação de sua cidade não reconhecem a importância da categoria. A constatação é da pesquisa A qualidade da educação sob o olhar do professor, da Fundação SM e da Organização dos Estados Ibero-americanos. Mais de 8 mil professores em 19 estados participaram do estudo.
"O fato de não serem valorizados [professores] como profissionais, sem perspectiva de bons salários ou de uma carreira, leva a um processo de desvalorização. Os jovens não procuram o magistério, o que cria um efeito dominó", comenta o presidente da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE), Roberto Leão.
Fonte: AE
A comissão terá prazo até meados do ano que vem para elaborar o projeto político-pedagógico, que estabelecerá a forma de acesso dos alunos à instituição, processos seletivos e concursos públicos.
“Há um processo de desaparecimento de lideranças históricas da política nordestina. O caso mais emblemático é o de Salvador: embora ACM Neto [deputado federal pelo DEM] tenha sido bem votado, ele não vai para o segundo turno”, disse Menezes em referência ao enfraquecimento do carlismo, método de fazer política implantado pelo falecido Antonio Carlos Magalhães, o ACM, que foi senador e governou o estado.
O historiador ressalta que o coronelismo nordestino ainda persiste, mas não é mais hegemônico. Cada vez mais as capitais “dão o tom da política estadual”. Parte desse fenômeno deve-se à própria alteração demográfica da região. “A maioria do Nordeste agora é urbano. Na Paraíba, por exemplo,a capital, João Pessoa, tem 420 mil eleitores e Campina Grande, 400 mil. Juntos, os dois municípios polarizam mais da metade dos votos do estado”, afirmou.
Fonte: Agência Brasil
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Quase sem esforço, Lula foi o principal vencedor das eleições de ontem. Candidatos da base aliada do governo federal ganharam em 22 das 26 capitais. A oposição ficou reduzida a Curitiba, Cuiabá (MT), Teresina (PI) e São Luís (MA), cidades com isoladas vitórias do PSDB.
Dois resultados tiveram gosto especial para o presidente. Em todo o Brasil, apenas Geraldo Alckmin (PSDB), em São Paulo, e ACM Neto (DEM), em Salvador, encarnaram o espírito anti-Lula. E ambos ficaram de fora do segundo turno, derrotados por petistas ou parceiros do PT.
Há dois anos, Alckmin conseguiu a proeza de somar 37 milhões de votos na disputa presidencial. Não chegou a 8% disso ontem. Minado pelo apoio do companheiro (muy companheiro) de partido e governador José Serra a Gilberto Kassab (DEM), o “picolé de chuchu” foi fulminado.
Ao cair tão desajeitadamente, Alckmin expôs todos os rachas internos do PSDB. A maioria dos colegas aposta que ele deve deixar a legenda em breve. Aposta certeira mesmo é que o tucano vai entrar em um longo – talvez eterno – ostracismo eleitoral. O recado das urnas foi ainda mais contundente na Bahia. ACM Neto liderou quase todas as pesquisas, até que o “tema Lula” começou a tomar conta dos programas eleitorais, há três semanas.
“Grampinho”, como é conhecido em Brasília, foi alvo de bombardeios dos rivais João Henrique (PMDB) e Walter Pinheiro (PT), que relembraram à exaustão uma declaração do democrata, em 2006, de que daria “uma surra” no presidente. ACM Neto tentou contemporizar, mas o tiro saiu pela culatra e o carlismo sofreu uma derrota com cara de derradeira.
Nove em cada dez especialistas em marketing político garantem que presidente e governador não transferem votos em eleições municipais. Pouquíssimos candidatos de oposição, entretanto, pagaram para ver. Em Cuiabá e Teresina, Lula foi mostrado com um aliado dos prefeitos reeleitos do PSDB.
Nem Beto Richa com sua esmagadora aprovação ousou confrontar o presidente. Ele até recebeu Serra e o governador mineiro Aécio Neves em Curitiba, mas nunca fez críticas diretas ao governo federal. O Palácio do Planalto, segundo o próprio Beto, sempre foi e continuará sendo um bom parceiro da prefeitura.
A base aliada de Lula também tem tudo para conseguir vitórias folgadas em quase todas as cidades em que haverá segundo turno. São Paulo, porém, deve virar o cavalo-de-batalha dos oposicionistas.
Se Lula conseguir inverter a tendência de queda de Marta Suplicy, completará o ciclo de vitórias municipais como uma onda perfeita. E com água suficiente para afogar a oposição nos dois anos que faltam para a sucessão de 2010.
Fonte: Jornal Gazeta do Povo
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Abreu e Lima - Flávio Gadelha - 65,08%
Afogados da Ingazeira - Totonho Valadares – 49.13%
Afrânio - Carlos Cavalcanti Fernandes – 64,27%
Agrestina – Carmem Mirian – 53,43%
Água Preta – Eduardo Coutinho – 51,28%
Águas Belas – Genivaldo – 50,53%
Alagoinha – Maurílio – 65,95%
Aliança – Azoka – 60,13%
Altinho – Sávio Omena – 53,41%
Amaraji – Jânio Gouveia – 60,05%
Angelim – Calado – 55,03%
Araçoiaba – Cuscuz – 40,20%
Araripina – Lula – 56,86%
Arcoverde – Zeca – 75,13%
Barra de Guabiraba – Bebeto – 64,50%
Barreiros – Toinho – 51,26%
Belém de Maria – Dinho – 51,69%
Belém de São Francisco – Gustavo Caribé – 58,68%
Belo Jardim – Marco Coca-cola – 50,95%
Betânia – Eugênia Araújo – 73,84%
Bezerros – Bete de Dael – 51,41%
Bodocó – Birvaldo – 64,61%
Bom Conselho – Judith Alapenha – 42,72%
Bom Jardim – João Lira – 59,73%
Bonito – Dr. Ruy – 50,36%
Brejão – Sandoval – 53,23%
Brejinho – Vanderlei – 51,10%
Brejo da Madre de Deus – Dr. Edson – 51,29%
Buenos Aires – Gislan Alencar – 51,05%
Buique – Jonas Camêlo – 51,87%
Cabo de Santo Agostinho - Lula Cabral - 60,48%
Cabrobó – Eudes Caldas – 55,70%
Cachoeirinha – Beto – 52,66%
Caetés – Sampainho – 54,26%
Calçado – Zé Elias – 52,34%
Calumbi – Joelson – 50,58%
Camocim de São Félix – Neno – 50,32%
Camutanga – Trigueiro – 53,99%
Canhotinho – Álvaro Porto – 63,17%
Capoeiras – Dudu – 55,34%
Carnaíba – Ancheita Patriota – 80,88%
Carnaubeira da Penha - De. Manoel - 49,85%
Carpina – Botafogo – 50,95%
Caruaru - Zé Queiroz - 63,84%
Casinhas – João Camêlo – 65,25%
Catende – Otacílio Cordeiro – 46,57%
Cedro – Neguinho de Zé Arlindo – 51,82%
Chã de Alegria – Cláudio Honório – 64,18%
Chã Grande – Diogo – 59,29%
Condado – Dr. Edberto – 69,94%
Correntes – Junior – 50,62%
Cortês – Geninho – 55,09%
Cumaru – Eduardinho – 50,95%
Cupira – Sandoval – 74,17%
Custodia – Nemias – 53,23%
Dormentes – Geomarco – 56,20%
Escada – Jandelson Gouveia – 53,21%
Exu – Léo Saraiva – 51,30%
Feira Nova – Marilene Chaves – 54,44%
Ferreiros – Celma Veloso – 52,38%
Flores – Marconi Santana – 50,44%
Floresta – Rorró – 51,20%
Frei Miguelinho – Lula da Capivara – 51,01%
Gameleira - Major Ramos - 50,52%
Garanunhs – Luiz Carlos – 54,45%
Glóriado Goitá – Djalma Paes – 52,65%
Goiana – Henrique – 35,38%
Granito – Dr. Ronaldo – 58,80%
Gravatá – Ozano – 49,69%
Iati – Alexandre Tenório – 53,46%
Ibimirim – Padre Marcos – 52,61%
Ibirajuba – Galego – 53,13%
Igarassu - Gesimário - 56,11%
Iguaraci – Alberico – 56,04%
Itamaracá – Rubinho – 52,10%
Inajá – Airon – 52,83%
Ingazeira – Luciano Torres – 52,05%
Ipojuca – Pedro Serafim – 69,02%
Ipubi – Chico Siqueira – 81,94%
Itacuruba – Romero – 54,10%
Itaiba – Marivaldo Bispo – 58,23%
Itambé – Fred – 53,33%
Itapetim – Adelmo Moura – 80,72%
Itapissuma – Cal Volia – 53,70%
Itaquitinga - Doutor Geovani – 57,41%
Jaboatão dos Guararapes - Elias Gomes - 53,63%
Jaqueira – Amadeu Henrique – 56,17%
Jataúba – Sinaldo – 56,324%
Jatobá – João Gomes – 50,96%
João Alfredo – Severino Cavalcanti – 52,31%
Joaquim Nabuco – João Carvalho – 34,56%
Jucati – Gerson – 52,23%
Jupi – Celina do Cartório – 58,57%
Jurema – Galego – 52,13%
Lagoa de Itaenga – Jackson Barros – 58,45%
Lagoa do Carro – Judite Botafogo – 53,50%
Lagoa do Ouro – Junior Marques – 77,43%
Lagoa dos Gatos – Reynaldo – 55%
Lagoa Grande - Jorge Garziera - 53,22%
Lajedo – Antônio João – 55,47%
Limoeiro – Antônio Teoblado – 59,06%
Macaparana – Maviael Filho – 64,87%
Machados – Cido – 61,05%
Manari - Otaviano Martins - 68,54%
Maraial – Marquinhos Maraial – 38,44%
Mirandiba - Bartolomeu - 57,26%
Moreilândia – João Angelim – 49,51%
Moreno – Edvard – 53,81%
Nazaré da Mata – Nado – 49,33%
Olinda - Renildo Calheiros - 56,43%
Orobó – Manoel João – 59,46%
Orocó – Dedi – 50,04%
Ouricuri - Ricardo Ramos - 46,58%
Palmares – Beto – 51,60%
Palmerina - Eudson Catão – 51%
Panelas – Sérgio Miranda – 56,57%
Paranatama – Zé Teixeira – 52,67%
Parnamirim – Nininho – 32,29%
Passira – Miguel Freitas – 55,65%
Paudalho – Fernando Moreira – 45,95%
Paulista – Yves Ribeiro – 34,98%
Pedra – Francisco Braz – 50,79%
Pesqueira - Cleide Oliveira - 45,71%
Petrolândia – Lourivaldo Simões – 53,59%
Petrolina – Dr. Julio – 59,54%
Poção - Roberivan – 53,60%
Pombos – Jane Povão – 54,85%
Primavera – Galego do Gás – 35,37%
Quipapá – Reginaldo Machado – 61,78%
Quixaba – Zé Pretinho – 59,58%
Recife - João da Costa - 51.54%
Riacho das Almas – Dió – 53,74%
Ribeirão - Clóvis Paiva – 58,72%
Rio Formoso – Dr. Hely – 34,55%
Sairé – Everaldo – 54,11%
Salgadinho – Luis Belo – 56,03%
Salgueiro – Dr. Marcones – 51,33%
Saloá – Gilvan – 55,20%
Sanharó – César – 62,20%
Santa Cruz – Eliane Soares – 78,47%
Santa Cruz da Baixa Verde – Dr. Fanao – 54,57%
Santa Cruz do Capibaribe – Toinho do Pará – 53,74%
Santa Filomena – Evaneide Melo – 53,78%
Santa Maria da Boa Vista – Leandro Duarte – 50,16%
Santa Maria do Cumbucá - Elizeu Tunino - 58,01%
Santa Terezinha - Delson - 58,36%
São Benedito do Sul - Cláudio Amorim - 50,42%
São Bento do Una - Padre Aldo - 63,25%
São Caetano - Jadiel - 56,55%
São João - Dr.Pedro Barbosa - 57,52%
São Joaquim do Monte - Zé do Birro - 55,82%
São José da Coroa Grande – Barbosa – 58,33%
São José do Belmonte - Rogério Leão - 56,89%
São José Egito - Evandro Valadares - 59,09%
São Lourenço da Mata – Ettore Labanca – 50,14%
São Vicente Férrer – Pedoca – 50,65%
Serra Talhada – Carlos Evandro – 51,94%
Serrita – Carlos Cecílio – 60,30%
Sertânia - Cleide - 52,75%
Sirinhaém - Fernando Urquiza - 50,67%
Solidão - Cida - 63,24%
Surubim - Dr. Flávio Nóbrega - 64,78%
Tabira - Dinca - 48,98%
Tacaimbó - Washington - 52,41%
Tacaratu - Dadau - 83,92%
Tamandaré - Hildo Hacker - 54,85%
Taquaritinga do Norte - Evilázio - 50,62%
Terezinha - Alexandre de Sitonho 81,42%
Timbaúba - Marinaldo - 57,62%
Terra Nova – Pedro Freire – 60,38%
Toritama - Flávio Lima - 30,39%
Tracunháem - Graça Lapa - 40,53%
Trindade - Gerôncio - 50,65%
Triunfo - Doutor Luciano - 72,56%
Tupanatinga – Manoel Tomé – 57,35%
Tuparetama - Sávio Torres - 56,63%
Venturosa - Dr. Eudes - 62,60%
Verdejante - Haroldo Tavares - 81,71%
Vertente do Lerio - Dra Wélita - 56,30%
Vertentes - Romero Leal - 65,32%
Vicência - Dr. Paulo 53,27%
Vitória de Santo Antão - Elias Lira - 49,39%
Xéxeu - Gel de Marcos - 63,30%
Fonte: Portal pernambuco.com
.
Partido | nª | Votos | %válidos |
---|---|---|---|
PMN | |||
MÁRCIA CAVALCANTE | 33333 | 3.289 | 2,60 |
PSL | |||
ANATELIA | 17456 | 2.163 | 1,71 |
OSORIO SIQUEIRA | 17890 | 2.959 | 2,34 |
PRTB | |||
IBAMAR FERNANDES | 28650 | 2.701 | 2,14 |
PMDB | |||
DR. PERSIO | 15123 | 3.113 | 2,47 |
DEM | |||
RAIMUNDA SOL POSTO | 25612 | 2.411 | 1,91 |
PSDB | |||
DEDE DA SIMPATIA | 45045 | 2.841 | 2,25 |
PSB | |||
ZENILDO DO ALTO DO COCAR | 40789 | 2.582 | 2,04 |
JUSSARIA | 40123 | 3.479 | 2,75 |
MARIA ELENA | 40613 | 3.743 | 2,96 |
OSINALDO | 40555 | 2.758 | 2,18 |
PTC | |||
ENFERMEIRO MAJOR | 36444 | 2.352 | 1,86 |
ALVORLANDE | 36800 | 2.455 | 1,94 |
PT | |||
CRISTINA | 13688 | 2.238 | 1,77 |
Candidato | nº | Coligação | Votos | %válidos |
---|---|---|---|---|
* Matematicamente eleito (Portal Terra) * 2º turno matematicamente confirmado (Portal Terra) | ||||
DR. JULIO | 15 | PMDB - DEM - PSDB | 73.252 | 59,54 |
GONZAGA PATRIOTA | 40 | PT do B - PSC - PSB - PTN - PV - PTC - PC do B - PT - PTB - PRTB - PRP - PR - PP - PSDC - PDT - PPS - PRB - PMN - PSL - PHS | 46.752 | 38,00 |
ROSALVO | 50 | PSOL | 3.024 | 2,46 |
total | % | |||
Brancos: | 1.824 | 1,38 | ||
Nulos: | 7.093 | 5,38 | ||
Total de votos válidos: | 123.028 | 93,24 | ||
Eleitores: | 153.949 | - | ||
Comparecimento: | 131.945 | 85,71 | ||
Total de seções: | 459 | - | ||
Seções totalizadas: | 459 | 100,00 |
Partido | nª | Votos | %válidos |
---|---|---|---|
PV | |||
ZÉ CARLOS MEDEIROS | 43190 | 2.495 | 2,61 |
NEGUINHA DA SANTA CASA | 43000 | 1.628 | 1,70 |
PTB | |||
PROF. NILSON | 14610 | 1.647 | 1,72 |
PC do B | |||
ZÓ | 65123 | 1.959 | 2,05 |
PSDB | |||
ALEX TANURI | 45678 | 1.848 | 1,93 |
BENÉ MARQUES | 45222 | 1.993 | 2,08 |
PMDB | |||
DAMIÃO MEDRADO | 15800 | 2.289 | 2,39 |
RONINHO | 15555 | 1.944 | 2,03 |
PSL | |||
JANE | 17517 | 1.907 | 1,99 |
PT do B | |||
MOZANIEL | 70444 | 2.490 | 2,60 |
SUZANA DE ZORÓ | 70123 | 2.992 | 3,13 |
PT | |||
MITONHO VARGAS | 13660 | 1.175 | 1,23 |
LEONARDO BANDEIRA | 13567 | 1.473 | 1,54 |
Candidato: | nº | Coligação | Votos | %válidos |
---|---|---|---|---|
* Matematicamente eleito (Portal Terra) * 2º turno matematicamente confirmado (Portal Terra) | ||||
ISAAC | 65 | PTC - PR - PC do B - PP - PSDB - PT do B | 36.262 | 38,21 |
MISAEL | 15 | PSL - PHS - PMDB - PRTB - PRB - DEM - PTB | 30.198 | 31,82 |
JOSEPH BANDEIRA | 13 | PT - PPS - PSDC - PMN | 23.167 | 24,41 |
ROBERTO CARLOS | 12 | PDT - PV - PCB - PSB - PSC | 3.489 | 3,68 |
WANK MEDRADO | 44 | PRP | 1.485 | 1,56 |
PEDRINA | 50 | PSOL | 298 | 0,31 |
total | % | |||
Brancos: | 1.100 | 1,09 | ||
Nulos: | 5.177 | 5,12 | ||
Total de votos válidos: | 94.899 | 93,80 | ||
Eleitores: | 119.601 | - | ||
Comparecimento: | 101.176 | 84,59 | ||
Total de seções: | 374 | - | ||
Seções totalizadas: | 374 | 100,00 |
Artigo especial |
Ana das carrancas, a alma do barro Por Carlos Larte Jornalista
As carrancas espantam maus espíritos, contam as lendas. Mistura de homem e animal, elas saíram da proa das embarcações para virar elementos decorativos e de estudo em muitos idiomas. E foi em Petrolina-PE, que Ana Leopoldina dos Santos fez das barrancas do Rio São Francisco, as Carrancas de barro. Filha sertaneja de Ouricuri-PE, ela modelou as primeiras peças ao compasso de uma promessa: tirar seu marido cego das ruas onde pedia esmolas e educar as filhas. Daí em diante um traço marcante caracterizou o trabalho cada vez mais reconhecido em várias partes do mundo. As peças de Ana das Carrancas têm sempre os olhos vazados. Uma metáfora da própria vida da artesã. Mas ela consegue sublimar as dificuldades, transformando-as em desafios expressivos de uma arte primitiva, vigorosa e fantástica. Ana das Carrancas, nascida do bafo da Caatinga, goza da fertilidade das águas, da perspectiva do fogo. Do forno caseiro à espera da “queima” das futuras “filhas”, que virão na forma de cinzeiro, vasos, mesas, barcos, Barro Fonte: Blog do Mágno .
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Presidente considera que acordo aproxima mais o Brasil de outros países lusófonos, entre eles os africanos, com os quais espera que aumente o comércio de produtos editoriais.
Da Redação com agências
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